segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A HISTÓRIA DA OPERETA MARUMBY CONTADA PELAS FOTOS

MARUMBY é uma opereta de costumes, uma  história que se passa em Curitiba, entre 03 e 04 de julho de 1928, quando uma forte nevasca atingiu a cidade.






O produtor Gehad Hajar e o maestro Jaime Zenamon, responsáveis pela apresentação da OPERETA MARUMBY em 2015





PRIMEIRO ATO

Tudo começa em um café, onde os estudantes discursam contra o uso de chapéus e cartolas, elegem a a boina como um símbolo de modernidade, e alçam Salomé como a Rainha da Boina.






Os estudantes promovem uma manifestação no Café, para abolir chapéus e cartolas em favor da boina.







SALOMÉ, a bela melindrosa, é eleita pelos estudantes a Rainha da Boina



Os estudantes roubam a cartola de Loti, um empresário abastado, que a recupera com dificuldade.



Loti, o abastado italiano, apaixona-se pela bela Salomé durante os tumultos de estudantes no Café.



O Coronel Simphrônio apaixona-se por Salomé




Simphrônio e Loti disputam a atenção de Salomé



Nesta noite fria, a neve cai sobre Curitiba como um manto abençoado pela Fada Protetora da cidade.



SEGUNDO ATO


Loti e o Coronel Simphrônio decidem duelar em disputa por Salomé. Mas a Fada de Curitiba intervêm, anunciando o sol a brilhar em um novo dia.





Salomé interfere na briga entre Loti e o Coronel Simphrônio, cantando, e ambos se deixam enlevar pela beleza da canção. Neste interim, o caboclo Total, cunhado do coronel, também se apaixona por Salomé.



Enquanto o Coronel Simphrônio e Loti disputam Salomé, o caboclo Tota também se apaixona pela melindrosa.

Enquanto Tota procura uma forma de chamar a atenção de Salomé, surge a Fada de Curitiba anunciando a beleza do Pico do Marumby, cartão postal da paisagem de Curitiba.






TERCEIRO ATO


O italiano Loti promove uma festa em sua chácara para comemorar o "Licor Marumby", com muita música e danças.

Na festa, anunciam-se músicas e danças para a diversão de todos.


Salomé canta uma Gavotte (dançada pelo Corpo de Ballet do Teatro Guaíra)

O coro das melindrosas, na estréia de 1928, foi censurado. Recuperada a partitura, a canção foi devolvida à obra na reconstituição de 2015.


Coro das melindrosas
Loti canta uma bela canção italiana falando de amor e solidão.



A festa prossegue, com distribuição do Licor Marumby a todos os convidados.




 Enciumado e bêbado, o Coronel Simphrônio resolve cantar e dançar uma canção inventada ali mesmo, servindo de paródia para todos os convidados.










E a festa caminha para seu final, "com risos e flores", até que Tota a interrompe junto com seu grupo de sertanejos.




Para mostrar à Salomé e ao "povo da cidade" o que é a música do sertão, Tota convoca os amigos para bater fandango (Tyrana, interpretada pela Orquestra Rabecônica do Brasil)






A Fada da Cidade aparece para anunciar o fim do espetáculo, declamando os agradecimentos a todos que colaboraram para a realização do espetáculo (parte do discurso originalmente escrito por Benedito Nicolau dos Santos)


E assim a OPERETA MARUMBY encerra com o (primeiro) Hymno de Curitiba, dando viva ao nosso Paraná.





Um comentário:

  1. A foto que consta como sendo de Benedito Nicolau dos Santos é na verdade, do musicólogo uruguaio-alemão Francisco Curt Lange.

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