sexta-feira, 13 de novembro de 2015

DIRETO DAS COXIAS: MAESTRO JAIME ZENAMON

Hoje conheça um pouco mais do MAESTRO JAIME ZENAMON, regente da OPERETA MARUMBY (Benedito Nicolau dos Santos), temporada 2015.



Ninguém jamais esquece o sorriso aberto e jeito afetuoso com que o MAESTRO JAIME ZENAMON trata igualmente a todos, desde o mais simples estudante ou funcionário local, até o mais famoso dos solistas. E na sua regência mantém a mesma calma e tranquilidade, transformando solistas, músicos e cantores em um grupo harmonioso, cheio de prazer e vontade de trabalhar. Cantar a OPERETA MARUMBY sob sua regência está sendo um presente inesquecível para nós, coralistas do Coro de Câmera do Coral Sinfônico do Paraná.




Mas não é só.
Tem também os divertidos momentos em que partilha conosco um pouco de sua vasta experiência profissional, ou quando nos conta dos palcos e músicos que conheceu, aqui e em terras distantes, ao mesmo tempo tão longe e tão perto de cada um de nós.



Porque experiência é o que não lhe falta. 

O maestro estudou violão clássico com Abel Carlevaro (Uruguai) Alceu Bochino (Brasil), Almosnino (Humgria) e Turíbio Santos (Brasil), composição com Guido Santorsola (Itália), Nicola Flagello (Itália/USA), e Wlastimir Nokolovsky (discípulo de Sostakowich – Caledônia/Rússia). Foi aluno de regência de Carlos Prates (Brasil) e Guido Santorsola (Itália/Uruguai) e freqüentou aulas do Maestro Herbert von Karajan (Alemanha) na Academia Karajan Stifttung.



Como compositor, como professor, maestro, arranjador ou concertista, já percorreu o mundo e tem a memória repleta de histórias importantes e curiosas. Mas verdade seja dita, mais gente conhece JAIME ZENAMON como compositor, e com razão. Nos últimos trinta anos, sua obra tem sido executada e gravada por inúmeros intérpretes e orquestras, mais de 150 gravações em todo o mundo.

Já nos anos 80 o maestro participou do Grupo Neue Musik (Nova Música), em Berlim, com obras de repercussão originalmente escritas para o Ballet Danse Grotesque (Berlim – Tóquio). Sua obra orquestral é repertório da Orquestra Sinfônica de Berlim (Berliner Symphoniker Orchester), Orquestra Sinfônica Jovem de Berlim (Junges Sonfonierochester Berlin), Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Sinfônica de Hof (Hoffer Symphoniker), Galatea Ensamble (Nova York), Hollywood Bowl Orchestra, Orquestra da Ópera de Berlin (Komisches Oper Berlin Orchester), Orquestra Filarmônica de Varsóvia (Polônia), Orquestra de Cordas de Wilhelmshafen (Wilhelmshafen Streich Orchester), Camerata Antiqua de Curitiba, Orquestra Sinfônica da Paraíba, Orquestra Filarmônica de Arad (Romênia), Banda da Polícia Militar do Estado do Paraná, Banda da Força Aérea e Banda do Exército (Brasil), e pela Kurpfälzisches Kammerorchester.
Suas obras são editadas pela AMA Verlag/Verlag Neue Musik/Edition Margaux, pela Chanterelle Verlag e pela Edition Ex-Tempore, com CDs produzidos e distribuídos pela Polygram, Deutsche Crammophon, 99 Records, e pela Kreuzberg Records.




A maioria de sua obra é erudita, mas a versatilidade de ZENAMON incluiu também obras tecno-musik, new age, jazz e música popular brasileira, complementada por ampla atuação como arranjador.
Autor de mais de 13 trilhas sonoras no Brasil e no Exterior, recebeu o Troféu Pinhão de Prata, em maio de 2002, pela Melhor Trilha Sonora com o filme “Do Tempo Em Que Eu Comia Pipoca”, pelo VI Festival de Cinema de Curitiba/Brasil.






Em 1987 escreveu a obra LENDAS DO IGUAÇU, retratando as Cataratas do Iguaçu, apresentada pelo Ballet Teatro Guaíra e Orquestra Sinfônica do Paraná (coreografia Carlos Trincheiras). 


E mais uma vez, em 2009, compôs (por encomenda) a obra A LENDA DAS CATARATAS DO IGUAÇU, levada aos palcos pelo Ballet Teatro Guaíra na apresentação de comemoração aos 40 anos deste corpo de baile.



Em maio de 1996, a pedido da Orquestra Sinfônica de Berlim, compôs a música ORAKEL (para violino e orquestra sinfônica), peça que recebeu o Prêmio de Melhor Composição daquele ano, oferecido pelo Instituto Paul Woitschaft (Berlim/Alemanha).

Como professor, em outubro de 1977, Zenamon fundou a Cadeira de Violão na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (hoje UNESPAR).  Entre 1980/1992, radicou-se em Berlim/Alemanha e ocupou cargo de professor docente à convite da Hochschule der Künste (Universidade de Artes de Berlim) e, no mesmo período, lecionou para superdotados no Julius Stern Institut e para professores no Pädagogische Hochschule der Künste Berlin (PhK). Até hoje ministra aulas, como convidado, em workshops, festivais e simpósios, em diversos países.




Como regente, esteve à frente da Orquestra Sinfônica de Berlim em agosto de 200, na gravação da trilha sonora original, de sua autoria, do longa metragem brasileiro “O Preço da Paz”, histórico que retrata a vida do Barão do Serro Azul. Por sua atuação, recebeu o prêmio da Comissão das Mulheres Executivas da Associação Comercial do Paraná (Elas Homenageiam Eles), em 2012.








Mas nós, “bairristas” paranaenses, somos gratos ao maestro também por sua importante participação no resgate histórico da nossa música erudita. É de sua autoria o arranjo de “Solidão” (Nhô Belarmino e Moacir Angelo Lorusso”) para violão e violoncelo, e “As Mocinhas da Cidade” (Nhô Belarmino e Nhá Gabriela) para quarteto de cordas, gravado em CD por Maria Ester Brandão, Oliver Yatsugafu, Koiri Watanabe e Maria Alice Brandão e participação do próprio Zenamon.


Em 2012 o maestro ZENAMON regeu na Capela Santa Maria (Curitiba/Pr ) a primeira ópera infantil brasileira, “A Vovozinha” (de Emiliano Pernetta e Benedito Nicolau dos Santos) em trabalho de resgate histórico sobre partituras de 1909.



E neste ano de 2015, somos nós do Coral Sinfônico e grande elenco, a ter o prazer de apresentar, sob sua batuta, a bela opereta de costumes MARUMBY (Benedito Nicolau dos Santos), mais um belíssimo trabalho de resgate histórico sobre partituras de 1928, e que terá sua última apresentação desta temporada no próximo dia 20 de novembro, nos palcos do Guairinha.




Você não vai perder esse espetáculo, não é?







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